A reunião estava prestes a terminar.
Quando os olhos dela vieram para mim, eu desviei. Até o jeito dela de olhar lembrava do Jun-ho.
E o Jun-ho… Ele tava me amando hoje de manhã… eu ainda estou…
Sensível.
Mordi os lábios. Lembrando do beijo dele.
— Salin, ainda preciso falar com você. — Ela disse.
Eu me assustei. Meus olhos arregalaram involuntariamente, meu controle de respiração se foi.
A reunião terminou. As luzes foram acesas, as pastas fechadas.
Mas eu não podia sair.
Olhava para o mapa, tentando me distraír, quando ela se aproxima por trás.
— Você acha perigoso?
— Não acho. — Digo, e ela me empurra levemente.
Eu me viro. E ela aproveita para se aproximar. Colando ao meu corpo.
— Você treme todo quando eu chego perto. Tem certeza que quer me manter longe?
Meu corpo hesitou. Não por ela. Era a memória dele. Do toque dele. Do gosto dele.
— Me desculpe. — Ela diz num sorriso. Achando graça.